Mot-clef : cancer épigénétique multifactorielle

Introdução à Medicina Integrativa

Publié le par drboukaram

001A medicina integrativa é um novo e pouco conhecido termo. É a combinação perfeita da medicina convencional e de tratamentos complementares que se destinam a assegurar a recuperação e continuidade da saúde após a doença. É um método que é particularmente eficaz para o tratamento do cancro.

 

Origens da Medicina Integrativa

 

Os médicos americanos Andrew Weil e David Einsenberg são os principais pioneiros da medicina integrativa, a qual apareceu inicialmente nos Estados Unidos nos anos 90. É um conceito que emergiu em sequência da observação das alterações do estilo de vida nos seres humanos, quer em termos de nutrição e atividade física como também no bem-estar e gestão do stress. Propondo uma nova visão sobre a saúde, esta nova abordagem à medicina envolve terapias que prestam particular atenção ao relacionamento entre o médico e o paciente.

 

Nas Encruzilhadas da Medicina Convencional e da Medicina Complementar

 

No mundo da saúde e dos cuidados de saúde, a medicina convencional é o mais conhecido e o mais comum de todos os métodos: uma prática que consiste em tratar os pacientes com a utilização de medicamentos, terapias, ou cirurgia. A medicina complementar (também conhecida como medicina não-convencional) é um método que consiste no diagnóstico, prevenção, tratamento e cura, quer da doença física como da mental, com a utilização do conhecimento, práticas e competências que têm a sua origem das teorias e experiência de uma cultura em particular. Ela inclui uma variedade de terapias e técnicas, tais como aromaterapia, acupuntura, terapia de massagens, ioga, entre muitas outras.

 

A medicina integrativa é uma combinação de diferentes formas de terapia utilizadas na medicina convencional e complementar. Esta abordagem, que opera quer no corpo como na mente, propõe diferentes opção a cada passo essencial na prevenção ou tratamento de uma doença. Os cuidados melhorados e a saúde do paciente são o objetivo final. A medicina integrativa retira influências de múltiplas abordagens em qualquer determinada situação clínica; ela combina diferentes práticas terapêuticas aprovadas por profissionais paramédicos, equipas médicas e, acima de tudo, pelo paciente.

 

Uma Abordagem com Base Científica e Fiável

 

Como é óbvio, a medicina integrativa utiliza os princípios da medicina complementar. Contudo, ela inclui essas abordagens que foram cientificamente testadas e aprovadas. O Centro Nacional de Medicina Complementar e Alternativa (NCCAM) estipulou, claramente, que a medicina integrativa combina terapias da medicina convencional e da medicina complementar que são suportadas por dados clínicos fiáveis. A eficácia e segurança dos tratamentos são de importância crucial.

 

Na realidade, muito à semelhança das técnicas convencionais, as técnicas integrativas estão a ganhar mais atenção nos centros universitários de investigação e, portanto, as abordagens complementares à terapia estão a transformar-se num ponto central dos estudos desempenhados por estas instituições.

 

O Paciente: O Principal Pilar para a Cura

 

Na medicina integrativa, a fim de assegurar a sua eficácia, o paciente é o centro do processo de tratamento. É muitíssimo importante estabelecer um ambiente de confiança e segurança entre o paciente e o médico nesta disciplina. Na realidade, o objetivo é focar a abordagem diretamente no paciente com o intuito de se obter melhores resultados. Os médicos e outros profissionais de cuidados de saúde são encorajados a conhecerem e compreenderem melhor o estado de saúde dos seus pacientes (e estado de espírito!) para garantirem melhores cuidados contínuos no seguimento do tratamento.

 

O processo na medicina integrativa envolve a aquisição do máximo de informação possível sobre os pacientes com a finalidade de os direcionar para as formas mais apropriadas de tratamento e assistência. A recuperação e o bem-estar de um indivíduo dependem de várias diferentes variáveis. Devem ser levados em consideração todos os elementos que fazem parte do estilo de vida da pessoa (atividade física, nutrição, sono, stress, ambiente de trabalho, etc.). Todas estas facetas do estilo de vida de uma pessoa podem contribuir para um qualquer determinado problema de saúde do paciente e, segundo a medicina integrativa, todos os fatores que podem influenciar a saúde de uma pessoa devem ser considerados e analisados.

 

Medicina Integrativa para o Cancro

 

O cancro é uma doença crónica que afeta cada vez mais e mais indivíduos. Os tratamentos do cancro são penosos e podem prolongar-se durante longos períodos de tempo. Portanto, a confrontação com o cancro pode provocar sérios problemas psicológicos aos pacientes, para além da dor e de outras dificuldades pelas quais já estejam a passar.

 

Vários estudos demonstraram que a medicina integrativa influência de forma positiva a saúde dos indivíduos afetados pelo cancro. Em particular, os estudos indicam que esta nova abordagem médica proporciona um importante e eficaz alívio nos sintomas do cancro.

 

Por exemplo, investigadores da Universidade de Oxford demonstraram que a dor sentida por pacientes de cancro reduziu em 46% após os tratamentos de acupuntura, massagens médicas, meditação e relaxamento. Além disso, estas diferentes intervenções também desempenharam um papel importante numa diminuição de 56% dos níveis de ansiedade. Segundo o Dr. Jeffery Dusek, a eficácia de diferentes intervenções de medicina integrativa é por vezes tão impressionante quanto o uso de medicamentos. Utilizados em conjunto, estas intervenções funcionam ainda melhor.

 

 

Fontes:

http://www.passeportsante.net/fr/Actualites/Dossiers/DossierComplexe.aspx?doc=medecine-integrative-approche-globale-humain-une-approche-focalisee-sur-le-patient

http://lemedecinduquebec.org/Media/99004/021-022Capsule0108.pdf

http://santecheznous.com/channel_main.asp?channel_id=34

 

Este artigo foi originalmente publicado, somente, em francês, no blogue do Dr. Boukaram. Para ler mais vá a: http://drboukaram.com/2015/08/04/medecine-integrative-les-debutants/#sthash.xDcgQaLR.dpuf

Le cancer, une équation multidimensionnelle.

Publié le par drboukaram

Les découvertes récentes en Épigénétique démontrent que le cancer est une maladie complexe et multifactorielle. Pour croître, une plante nécessite non seulement la présence d’une graine, mais aussi d’un terrain propice, de l’eau, du soleil, des minéraux, etc. Le cancer est une maladie qui met aussi en cause plusieurs éléments ensemble et non seulement la génétique, seulement la cigarette, seulement la détresse, seulement la diète inappropriée, etc.

Ce qu’on réalise donc, c’est que le style de vie (combinaison de plusieurs éléments) et l’environnement (combinaison de plusieurs éléments) interfèrent avec l’ADN. Ensemble, ces facteurs s’ajoutent pour créer la plante nommée cancer.
Par contre, dans le passé, dans l’espoir de trouver une « cure », nous avions tendance à avoir une approche ou mode de pensée complètement linéaire, c’est-à-dire en relation cause à effet. On pensait qu’un seul facteur était responsable. Nous comprenons aujourd’hui qu’il y a plusieurs ingrédients à la santé et qu’ils interagissent ensemble par des procédés complexes. Ceci permet de redonner la foi ou l’espoir (en anglais, empowerment) à ceux qui se croyaient condamnés au cancer via leur prédisposition héréditaire. Ceci permet aussi de remettre en question l’interprétation de certaines études quantitatives effectuées dans le passé dans lesquels certains de ces facteurs n’étaient pas contrôlés.